Les Ballets de Monte-Carlo

Romeu e Julieta
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Espetáculo Realizado

“A tradição da dança em Mônaco só tem sentido se nos lembrarmos que ela é, antes de tudo, uma tradição da modernidade. Ela não traz a nostalgia de um passado findo. Encontra-se inteiramente voltada para uma vigilância, uma escuta das formas novas.” SAR Princesa de Hannover

Dirigida pelo renomado coreógrafo Jean-Christophe Maillot, a companhia Les Ballet de Monte-Carlo apresenta no Brasil o balé Romeu e Julieta, uma releitura da famosa obra de Prokofiev baseada na peça de Shakespeare. O clássico e o contemporâneo se combinam, atingindo um ritmo fluido e enérgico. Em foco, mais do que a tragédia dos dois amantes, está a paixão e a magnitude dos sentimentos na adolescência. Com coreografias vigorosas, Maillot conduz o espectador por uma trama psicológica através de cenas emblemáticas, criando uma atmosfera que se aproxima da narrativa cinematográfica. O cenário, criado pelo pintor Ernest Pignon-Ernest, é composto por painéis móveis que criam um jogo de transparência e luminosidade que dialoga com o clima de sensualidade que Bernice Coppieters confere ao espetáculo no papel de Julieta. Para o crítico René Sirvin (Le Figaro) “o que mais desconcerta é a inteligência da narrativa e a brilhante direção dos dançarinos”.

Sobre a companhia
Apesar de centenária, a companhia tem como marco o ano de 1985, quando retornou ao principado, graças ao desejo da Princesa Caroline de retomar a longa tradição da dança em Mônaco. Com a chegada de Jean-Christophe Maillot, em 1993, a companhia desponta no cenário internacional. Em 1997, Les Ballet de Monte-Carlo ganha uma nova casa, o L’Atelier. O espaço, além de ser centro de pesquisa e experimentação da companhia, abriga também o Monaco Dance Fórum – um importante festival internacional criado por Maillot, e a Academia de Dança Princesa Grace. Dessa forma, criação, difusão e formação encontram-se atualmente reunidas em Mônaco dentro de uma mesma estrutura, o que, na visão do diretor, “provoca uma espécie de ‘reação química’ que se traduz em desempenho criativo”.

Jean-Christophe Maillot, coreógrafo
Nascido em 1960, Jean-Christophe começou sua carreira no Ballet de Hamburgo, onde dançou durante cinco anos na qualidade de solista. Foi coreógrafo e diretor do Ballet du Grande Théâtre de Tours (hoje Centre Choréographique National). Foi, contudo, no Les Ballet de Monte-Carlo que  Jean-Christophe Maillot que ele se superou como Coreógrafo Diretor, criando mais de 30 balés (que viriam a integrar também o repertório das grandes companhias). Com o espetáculo La Belle ganhou os prêmios Nijinsky de melhor produção coreográfica de 2001 e Danza & Danza de melhor espetáculo em 2002; e, com o espetáculo Faust, recebeu o prêmio Benois de la Danse como coreógrafo do ano de 2007.

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